Carolina rompeu com a ideia que num meio menos favorecido economicamente não é possível produzir cultura. Besteira! Ela venceu. Porém a sociedade foi cruel com ela, a massacrou para que servisse de exemplo para que outros não ousassem tanto.
Nesses 100 anos de seu nascimento, nós do Núcleo de Educação do CEU Lajeado, organizamos um seminário que tem por objetivo reviver um pouca da vida e obra dessa escritora marginal, que escrevia histórias que realmente aconteciam (e acontecem!) nas margens da nossa sociedade. Ela demonstrou que violência não é justificativa para pobreza.
Sua obra retrata a luta de uma mulher que ganhava o pão de cada dia, com muito suor. Sua determinação de registrar o que ocorria a sua volta é a marca da eternidade da sua obra.
"Não digam que fui rebotalho,
que vivi à margem da vida.
Digam que eu procurava trabalho,
mas fui sempre preterida.
Digam ao povo brasileiro
que meu sonho era ser escritora,
mas eu não tinha dinheiro
para pagar uma editora."
que vivi à margem da vida.
Digam que eu procurava trabalho,
mas fui sempre preterida.
Digam ao povo brasileiro
que meu sonho era ser escritora,
mas eu não tinha dinheiro
para pagar uma editora."
Participem!
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